Semana passada compartilhei no meu instagram o novo layout e a nova loja do meu site.
Recebi várias mensagens com dúvidas sobre isso e daí veio a ideia de escrever este post para dar algumas dicas.
Mas antes, só quero dizer: leia até o final porque tem alguns presentinhos pra você neste post! 😉
Para quem não sabe, minha formação é em Design Gráfico e trabalhei por um tempo considerável criando identidades visuais e sites para meus clientes.
Por conta disso já te respondo: tudo o que você vê por aqui, fui eu que fiz.
Então o post de hoje é para dar dicas à você que precisa fazer (ou atualizar) seu site mas não sabe nem por onde começar.
- DICA 1: O OBJETIVO
Antes de tudo precisamos saber qual o nosso objetivo.
O seu site é para quê: mostrar seu portfólio, e-commerce, publicar artigos no blog…? Qual o propósito dele?
Tenha em mente que o site é uma forma de conexão com seu cliente.
É através dele que vão te conhecer, conhecer sua marca.
- DICA 2: SE OBSERVE
“Como assim me observar?” Calma, não é no sentido do autoconhecimento vibes zen (embora eu seja uma defensora ferrenha dele).
Observe como é sua relação com os sites que acessa:
– quanto tempo você fica em um site?
– o que valoriza nos sites que acessa?
– o que te faz querer ir embora de um site assim que entra?
Acho legal pensarmos em coisas que valorizamos – e também em coisas que não gostamos – antes de simplesmente fazer algo só porque vemos um determinado padrão.
Faz sentido pra você? Beleza. Mas não é porque os profissionais do seu mercado fazem de uma forma que você também tem que fazer.
- DICA 3: PENSE NO USUÁRIO
Ahhh se todo mundo pensasse na experiência do usuário antes de criar as coisas.
Li uma pesquisa que falou sobre 40% dos usuários abandonarem o site caso ele demore mais de 3 seg para carregar. Mas na minha opinião, isso acontece também quando não se consegue encontrar o que procura.
Pelo menos é o que acontece por aqui: eu Ju quando acesso um site e ele tem tanta informação que me faz sentir perdida, saio logo – e não volto mais.
Então pense: qual vai ser a jornada do seu usuário no site? Ele acessa, e aí? O que acontece? Para onde ele vai? O que ele vê? O que você quer que ele veja e acesse? O que é importante que ele veja?
Lembre-se que precisamos mostrar às pessoas que acessam nosso site que elas estão no lugar certo. Por isso, precisamos pensar no que elas querem ver, ouvir e ler.
- DICA 4: PENSE NA SUA MARCA, NO SEU TRABALHO E SUA PERSONALIDADE
O que você quer passar através do seu site? Como é o seu trabalho, sua marca? O que você quer que as pessoas percebam ao acessar?
Muitas pessoas acham que o site é só para mostrar nosso trabalho e por isso, vêem o que a maioria dos outros profissionais estão fazendo e fazem igual.
Pense no seu site como uma forma de expressão da sua personalidade e da personalidade da sua marca. Como diria Ana Couto: a marca é, faz e fala – e seu site pode te ajudar (muito) nisso.
Eu entendo que uma pesquisa de concorrência seja importante mas cuidado para que isso não te faça simplesmente copiar o que vê.
As principais referências estão dentro de você, não fora.
Por isso te pergunto de novo: o que você quer passar? Como quer ser enxergado por quem acessa seu site?
Pode ser de ajuda você pegar um pedaço de papel e anotar palavras soltas. Quais sentimentos você tem ao pensar no seu trabalho, no seu olhar? Como quer que as pessoas também se sintam? O que quer que elas percebam? As palavras que escolher como resposta à essas perguntas podem te ajudar a decidir coisas muito importantes para seu site.
- DICA 5: TÁ BOM, E O CONTEÚDO? COMO ESCOLHO?
Taí uma das coisas que mais escuto.
Antes de dar as dicas de conteúdo só quero jogar um pouco de realidade na sua cara: você vai precisar SIM dedicar tempo para organizar isso – e fazer isso independe se você é a pessoa responsável em criar o site ou se vai contratar alguém para fazer.
Parto do princípio que criou este tempo para organizar as coisas, tá?
Pense:
– Quais itens você quer no menu de navegação do site (por exemplo: Home – Sobre – Portfolio – Contato)?
Definidos os itens, você terá uma ideia de qual conteúdo vai precisar.
Se for uma coisa tipo essa que descrevi, você sabe que vai precisar de:
– conteúdo para a página inicial (home). Esta página é a primeira que quem acessa vê, então…o que vai ter nela?
– um texto e uma foto para o link “sobre”
– imagens para o portfolio
– e como ele será? Uma galeria por categoria, onde você escolhe as melhores fotos de cada trabalho e as coloca juntas? Ou vai preferir fazer galerias por trabalho (como um resumo de cada trabalho feito) e assim colocar vários trabalhos em uma mesma categoria?
– um texto para o seu formulário de contato e decidir quais campos terão nesse formulário (pense: o que você precisa/quer saber de quem te pede um orçamento?).
Uma pausa para deixar uma coisa clara: não existe certo ou errado nesse caso mas sim o que é melhor para você, para seu público e para expressar seu trabalho.
No meu caso por exemplo, optei por ter categorias (casamentos, família, gestante, casal, feminino…) e dentro de cada uma delas colocar os resumos dos trabalhos que escolhi. Por que preferi isso? Principalmente no caso dos casamentos, acho importante o cliente ver meu trabalho do início ao fim para ter uma ideia do todo. Mas isso é o que funciona para mim.
Também acho super válida a ideia de escolher suas melhores fotos (de trabalhos variados) para usar em uma galeria do seu portfolio – principalmente quando se está começando e não tem um volume tão grande de trabalhos.
- DICA 6: DOMÍNIO E HOSPEDAGEM – É DE COMER OU DE PASSAR NO CABELO?
Tive que fazer a piadinha com a famosa frase que dona Solange (também conhecida como minha mãe) fala. Quando ela não faz ideia do que se trata determinada coisa, a resposta dela é sempre essa: é de comer ou de passar no cabelo? rs…
Então bora começar a explicar (espero que de uma forma simples) o que é domínio e o que é hospedagem – mesmo porque são duas coisas completamente diferentes.
Domínio – é o seu “endereço” na internet. Sabe o meu www.jukneipp.com? Isso.
Para ter o domínio você paga um valor anual – bem baratinho, em torno de R$50/ano.
Hospedagem – é o “aluguel” do seu “espaço” na internet. O que vai manter seu site no ar pra todo mundo ver.
A hospedagem é um valor mensal (ou anual, com desconto). O valor depende do tipo de hospedagem que você vai assinar mas normalmente para sites de portfolio, o plano básico dos serviços de hospedagem já atende super bem. Caso sejam muitas imagens ocupando um espaço maior no servidor, talvez seja necessário um plano de hospedagem intermediário.
“Ju, você indica alguma hospedagem?” SIM! E agora começam as boas notícias deste post.
Falando como cliente, uso o serviço da Nuvem Hospedagem desde 2016. Já usei outras hospedagens antes (inclusive fazendo sites de clientes) mas sinceramente, nenhuma se compara.
Eu amo o suporte que eles dão. Qualquer coisa que aconteça é resolvido o mais rápido possível e com toda ajuda do mundo.
Já perdi as contas de para quantas pessoas indiquei eles – e faço isso porque acho um serviço ótimo mesmo.
Eles tem esses planos de hospedagem disponíveis:

Antes de começar a escrever este post, entrei em contato com a Thais que faz parte da equipe da Nuvem para pedir um cupom de desconto. Acho muito válido eu não só indicar mas também ajudar de alguma forma, né? 🙂
Então, caso precise trocar de hospedagem ou esteja começando seu site e ainda não tenha uma, use o cupom JUKNEIPP para ter 30% de desconto ( \o/ ) em qualquer plano de hospedagem da Nuvem Hospedagem.
Dá pra comprar o domínio com eles também, viu?
Espero que seja de ajuda!
- DICA 7: TÁ. E QUAL PLATAFORMA EU USO?
Aí começa a ficar um pouquinho mais difícil mas tentarei ajudar.
Antes: fazer um site pode não ser tão fácil caso você tenha zero noção disso. Sempre recomendo investir em um profissional que faça para você mas sei que nem sempre conseguimos investir nisso.
Caso você pense em contratar alguém, tenho algumas indicações:
JACKFRUIT – Esta é uma agência criada pelo meu irmão mas ele ser meu irmão não é a razão pela qual o indico. haha
Quando trabalhava como designer e tinha muitos clientes, ele me ajudava. Aí o trabalho de fotógrafa foi ocupando cada vez mais espaço na minha vida e com isso, cada cliente novo que chegava indicava para ele. E é assim até hoje porque confio nele, confio no seu talento e no seu olhar. Ele é muito bom em tudo que faz.
JAIME SILVEIRA – Sou fã do trabalho dele. É um amigo muito querido e aquele tipo de pessoa que tudo o que faz, faz lindamente.
Mas caso você mesmo pense em fazer seu próprio site, existem algumas plataformas.
A plataforma que eu uso há MUITO tempo e é o meu xodó é o WordPress. Uma observação muito importante: estou falando do wordpress.org não do wordpress.com ok? Qual a diferença? O wordpress.org você instala dentro da sua hospedagem. Já o wordpress.com é dentro do site deles mesmo.
E qual a vantagem? Primeiro: é uma plataforma gratuita ( \o/ ). Segundo: a autonomia que você tem é enorme! E esta é a principal razão pela qual eu sempre odeio qualquer outra plataforma que veja, acho tudo muito limitado. Às vezes queremos fazer uma coisa e daí somos barrados pela plataforma x que não permite. No WordPress, você não paga nada além da sua hospedagem anual e também tem total liberdade.
Além do WordPress existem outras plataformas: Wix, Squarespace, 46graus e Alboom por exemplo – sendo as duas últimas mais voltadas para o público de fotógrafos. De todas essas, já usei o Wix. Acho bem intuitivo e fácil de se mexer. As outras nunca usei então não consigo opinar – mas conheço pessoas que usam.
A vantagem dessas plataformas é que você paga um valor mensal (ou anual, com desconto) e nelas já tem vários modelos prontos (templates) que você escolhe qual usar e vai customizando.
- DICA 8: TEMPLATES
Não é só nas plataformas que falei que existem temas prontos. Conseguimos isso no WordPress também.
Existem muitos temas gratuitos (é só dar um google) mas claro, são mais limitados.
O ideal é comprar um tema e caso opte por esta opção tenho algumas dicas.
Por aqui uso e amo demais da conta os temas da FloThemes. Uso há anos. E eles são maravilhosos. Tem o design mais lindo na minha opinião e a cada atualização, tudo fica melhor ainda.

Como comentei aqui antes, o que amo no WordPress é a autonomia. E isso se aplica também ao usar o tema da Flo. Teoricamente, existe um layout pronto mas você tem TANTAS outras opções que te permitem fazer um site único independente do que já existe pronto.
E há um tempo atrás eles lançaram um plugin chamado Flex Block que você consegue fazer praticamente qualquer layout. Então um mesmo tema que você compre hoje pode ser usado das mais variadas formas e durar anos – é o que acontece com o meu: mudo o layout mas o tema sempre é o mesmo.
Também conversei com uma das pessoas da equipe deles e pedi outro cupom – estou ficando espertinha nisso! haha… Mas ué, eu ia indicar de qualquer forma, então por quê não ter alguma vantagem nisso, né?
É só usar o cupom: Julianak69 para ter $69 (dólares) de desconto na compra de um tema deles.
Esta é uma desvantagem: ser em dólar. Sei que principalmente agora não é uma boa época para comprar nada em dólar. Mas se tem uma coisa que eu não me arrependi de comprar, foi o tema deles (sim, eu comprei os meus, não ganhei nada).
Existem também outros sites que amo e sempre usei – desde a época que trabalhava como designer: Creative Market, Themeforest e Divi.
O Creative Market é um site que eu AMO! Já comprei fontes, mockups, brushes… eles tem muitos recursos legais para criativos e muita coisa de ótima qualidade (e maravilhosas).
O Themeforest já usei para comprar temas (templates) para WordPress. Eu não sou programadora e sempre que fazia site, trabalhava com temas e ia ajustando tudo até chegar no layout que queria.
O Divi na verdade é um tema do Elegant Themes. Na minha época de designer eu assinava anualmente e tinha acesso a todos os temas criados por eles. Aí foram aprimorando o Divi e hoje ele é uma maravilha (sei porque meu irmão vira e mexe usa): você consegue fazer qualquer coisa com ele! E isso é ótimo!
Mas uma observação: para quem não faz ideia se “é de comer ou de passar no cabelo”, pode ser que bata um pouco a cabeça para fazer sozinho – mesmo usando algum tema pronto.
A desvantagem do wordpress para as outras plataformas que indiquei é essa: ele é um pouquinho mais difícil de mexer. Mas eu digo que quando se pega o jeito, é só alegria! 🙂
Um PS: voltei para atualizar uma coisa. Depois que compartilhei o post no meu instagram, recebi algumas mensagens de pessoas que usam o Elementor e super indicaram. Então, fica outra dica! ;D
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Espero que este post tenha te ajudado um pouquinho a organizar as coisas para fazer (ou refazer) seu site. Caso tenha mais alguma dúvida fique a vontade para escrever nos comentários – ajudarei no que puder!
Beijos,
Ju